Neste sábado (23), um ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro negou as acusações de envolvimento em um plano de golpe de Estado, classificando as alegações como “fantasiosas e absurdas”. O militar afirmou que jamais houve discussões sobre golpes ou atentados contra figuras públicas e reiterou seu compromisso com valores éticos e constitucionais. Em nota divulgada nas redes sociais, a defesa do ex-ministro destacou seu histórico de lealdade ao governo anterior e a confiança de que o devido processo legal esclarecerá os fatos.
A investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) aponta que reuniões e ações teriam sido articuladas para impedir a posse do presidente eleito em 2022. O inquérito sugere que uma suposta operação clandestina teria envolvido planos de monitoramento de autoridades públicas e até o uso de veículos oficiais. Segundo a PF, as ações investigadas incluíam reuniões em residências privadas e a criação de estruturas institucionais fictícias em caso de ruptura institucional.
O caso gerou repercussão por seu potencial impacto político e institucional, com acusações direcionadas a várias figuras públicas e a mobilização de forças clandestinas. As partes envolvidas, segundo a defesa, acreditam na comprovação de sua inocência por meio do andamento do processo legal. O episódio também reacendeu debates sobre a necessidade de fortalecimento das instituições democráticas no Brasil e o papel de atores políticos e militares em momentos de transição governamental.