A investigação federal avançou com a análise de dados obtidos do celular de um ex-assessor, revelando elementos cruciais sobre possíveis tentativas de golpe. Enquanto a colaboração premiada do ex-assessor trouxe informações limitadas, o material extraído do aparelho detalhou passos significativos das ações investigadas, incluindo reuniões e articulações suspeitas que exigiram complementos probatórios. A Polícia Federal destacou inconsistências e lacunas nos depoimentos prestados, levando o Supremo Tribunal Federal a reavaliar os benefícios concedidos ao colaborador.
Entre os novos desdobramentos, destaca-se a operação policial que prendeu militares e agentes por planejar ataques contra autoridades eleitas e figuras de destaque no Judiciário. A investigação revelou um esquema traçado no final de 2022 para executar ações golpistas, baseando-se em evidências obtidas em dispositivos eletrônicos dos suspeitos. Essa ofensiva, batizada de “Punhal Verde e Amarelo”, resultou na prisão de cinco envolvidos e trouxe mais luz às articulações golpistas em análise.
Além das prisões, o caso trouxe questionamentos sobre a eficácia das colaborações premiadas como ferramenta investigativa. Apesar de complementares, os relatos fornecidos por delatores não apresentaram provas contundentes, colocando maior peso no trabalho autônomo das autoridades. A apreensão de dispositivos e a investigação direta foram determinantes para reunir evidências que pudessem sustentar as acusações e revelar os passos de um plano preocupante para a democracia.