A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o assassinato de um empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo. A ação, que ocorreu em plena luz do dia, envolveu a execução do homem por dois indivíduos que fugiram em um carro, gerando uma grande comoção e exigindo investigação federal devido à possibilidade de envolvimento de facções criminosas e agentes públicos. Em resposta, o governo federal e o Ministério da Justiça decidiram pela investigação, buscando apoio do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para troca de informações e suporte mútuo.
O caso gerou uma força-tarefa de promotores do MP-SP que solicitarão ao procurador-geral de Justiça uma designação específica para monitorar o trabalho do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de autorização judicial para compartilhamento de provas. No decorrer das investigações, duas armas foram apreendidas perto do local onde o veículo usado no crime foi abandonado, mas a perícia ainda não confirmou se foram usadas no crime.
A vítima era investigada por ligações com o crime organizado e havia firmado acordo de colaboração premiada com o MP-SP para fornecer informações sobre atividades ilícitas. Apesar da oferta de segurança feita pelo MP, o empresário recusou, contratando seguranças privados, que não estavam presentes no momento do ataque. Testemunhos contraditórios dos seguranças levantaram suspeitas de falha proposital, sendo essa uma das linhas de investigação.