A Polícia Federal indiciou 37 pessoas em uma investigação sobre possíveis crimes contra o Estado Democrático de Direito, incluindo ex-integrantes do governo anterior. Entre os nomes citados estão quatro ex-ministros, cujas defesas optaram por não comentar as acusações publicamente, mencionando que só se manifestarão após acesso formal aos documentos e ao relatório do indiciamento.
As manifestações das defesas reforçam o direito de ampla defesa e o cuidado em relação à divulgação de informações preliminares, especialmente as consideradas de interesse público. Declarações publicadas apontam críticas à difusão de dados sigilosos à imprensa antes do conhecimento oficial das partes envolvidas, gerando questionamentos sobre a condução e a transparência do processo.
O caso, que inclui acusações como organização criminosa e tentativa de golpe de Estado, segue em andamento e é cercado de grande atenção política e jurídica. A análise dos documentos e a manifestação oficial das defesas serão elementos centrais para os próximos desdobramentos judiciais e institucionais.