A Polícia Federal finalizou uma investigação sobre ameaças direcionadas a um ministro do Supremo Tribunal Federal e sua família, identificando um sargento da Marinha e seu irmão como os principais suspeitos. Os indiciados teriam enviado 41 mensagens ameaçadoras à esposa do ministro, utilizando diversas contas de e-mail criadas com o objetivo de ocultar suas identidades. As ameaças, que ocorreram a partir de abril deste ano, foram consideradas como uma tentativa de abolição do estado democrático de direito, com penas que variam de quatro a oito anos de reclusão.
O ministro responsável pela investigação determinou que as prisões preventivas dos suspeitos fossem realizadas em maio, após um pedido da Procuradoria-Geral da República. Apesar da gravidade das acusações, a defesa do sargento negou as alegações apresentadas. A conclusão da investigação foi divulgada em um comunicado pela Polícia Federal, que ressaltou a intenção dos indiciados de restringir as atividades jurisdicionais do ministro.
Este caso é parte de um contexto mais amplo de ameaças a autoridades públicas no Brasil, o que levanta preocupações sobre a segurança e a integridade do sistema democrático. As medidas tomadas pela Justiça e pela Polícia Federal refletem a necessidade de coibir ações que possam comprometer a atuação do Judiciário e a segurança de seus membros.