As autoridades brasileiras estão investigando os detalhes do atentado ocorrido em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), quando um homem morreu ao detonar uma carga explosiva. A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal estão apurando como o suspeito obteve os recursos para se manter em Brasília e se ele contou com apoio externo para realizar o ato, considerado de caráter terrorista. O homem, que residia em Ceilândia, região do Distrito Federal, teria alugado uma casa e um trailer nas proximidades do STF, sugerindo um planejamento minucioso.
Durante as investigações, as autoridades encontraram materiais explosivos tanto na residência do suspeito quanto no trailer, onde o homem havia instalado um ponto de venda de alimentos. Em uma das buscas, uma explosão ocorreu ao ser ativado um robô antibombas, o que evitou que os policiais se ferissem. Além disso, documentos e outros objetos encontrados nas propriedades podem fornecer informações valiosas para a elucidação dos fatos, incluindo um celular que será analisado pelas autoridades.
Ainda não há confirmação de que o autor do atentado tenha participado dos eventos de 8 de janeiro, mas indícios apontam que ele esteve em Brasília anteriormente e possuía ligações com a cidade de origem. As investigações continuam para determinar o alcance do envolvimento do suspeito com grupos ou ideologias que possam ter motivado o ataque, bem como para compreender melhor o seu planejamento e execução. A situação está sendo tratada com a máxima seriedade pelas autoridades, que buscam esclarecer os aspectos mais amplos deste ato violento.