A Operação Contragolpe, conduzida pela Polícia Federal, investiga uma organização criminosa acusada de planejar ataques contra lideranças políticas de destaque no Brasil, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Durante as apurações, surgiram suspeitas de que o ex-ajudante de ordens de um ex-presidente poderia ter conhecimento das reuniões onde esses planos teriam sido discutidos. No entanto, a defesa alega que ele não participou de nenhuma etapa do suposto esquema.
O advogado do ex-ajudante afirmou publicamente desconhecer qualquer possibilidade de atentados dessa natureza e destacou que tais planos não fazem parte da história política recente do país, mencionando que desde o período de Getúlio Vargas situações semelhantes não ocorreram. Apesar disso, a Polícia Federal segue analisando as declarações e as evidências que possam ligar os investigados ao suposto complô, tendo o ex-ajudante prestado depoimento como parte do inquérito.
As investigações fazem parte de um contexto mais amplo, que inclui delações premiadas e apurações de irregularidades relacionadas a fraudes em certificados de vacinação. Mesmo com as alegações de desconhecimento por parte da defesa, surgem relatos contraditórios indicando uma possível participação indireta em discussões estratégicas. As autoridades continuam a apurar os fatos com cautela para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades envolvidas.