A Polícia Civil investiga as circunstâncias do tiroteio que resultou na morte de um empresário em Ponta Grossa, Paraná, ocorrido no dia 20 de novembro. O caso envolve um vereador da cidade, que alega ter agido em legítima defesa após um desentendimento com a vítima, seu vizinho, sobre barulho causado por crianças. Durante a troca de tiros, o empresário foi atingido e faleceu. A defesa do vereador sustenta que ele foi atacado, enquanto a família da vítima afirma que o empresário disparou para o chão antes de ser baleado pelo político, que continuou a atirar mesmo após o homem cair.
O delegado responsável pelo caso, Luiz Gustavo Timossi, aguarda os laudos periciais das armas apreendidas e do Instituto Médico-Legal (IML) para determinar a dinâmica exata do ocorrido. A defesa de ambas as partes apresentou versões contraditórias: a família da vítima alega que o vereador usou força excessiva, enquanto a defesa do vereador insiste que houve legítima defesa. O vereador foi ouvido no mesmo dia do ocorrido e liberado, mas o caso segue sob investigação.
O vereador, conhecido na região e presidente da Câmara Municipal de Castro, tem porte de arma registrado e usou um revólver calibre .38 no incidente. A vítima, por sua vez, tinha autorização para posse de armas como colecionador e atirador desportivo. A Polícia Civil também apreendeu munições e uma pistola no local. O caso continua sendo investigado, e os próximos passos dependem dos resultados das perícias.