A Polícia Civil de São Paulo investiga a execução de um empresário, que ocorreu na saída do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, destacando uma possível relação com o crime organizado e suspeita de queima de arquivo. A vítima, acompanhada de familiares e seguranças, retornava de viagem quando foi atacada a tiros. A Secretaria de Segurança Pública afastou temporariamente os policiais militares que atuavam como seguranças do empresário e coletou depoimentos, além de apreender veículos e celulares relacionados ao caso.
Durante as investigações iniciais, cinco policiais e outras pessoas próximas ao empresário foram ouvidos para entender melhor as circunstâncias que cercaram o evento. Um dos carros usados pelos seguranças teria tido problemas mecânicos no caminho, levando parte da equipe a permanecer em um posto de gasolina enquanto o empresário prosseguia com outra escolta. O carro utilizado pelos executores foi encontrado abandonado com coletes balísticos e munições, o que levanta novas questões para a apuração.
A investigação também abrange as ligações do empresário com facções criminosas e seu possível envolvimento em conflitos financeiros dentro da organização. Documentos indicam suspeitas de desfalques em transações milionárias, que podem ter motivado uma série de ameaças e, potencialmente, o ataque fatal.