A investigação conduzida pela Polícia Civil confirmou a presença de dois sedativos no corpo de uma enfermeira encontrada morta em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Os medicamentos identificados, Zolpidem e Midazolam, são usados para induzir o sono e possuem ação rápida no sistema nervoso central. Lesões localizadas nas mãos e pés da vítima indicam possíveis aplicações das substâncias, e a polícia trabalha com a hipótese de feminicídio qualificado, entre outros crimes relacionados.
O laudo técnico, elaborado pelo Instituto-Geral de Perícias, reforça a tese de envenenamento, e o suspeito, que era companheiro da vítima, está preso preventivamente. Entre as acusações, estão também o furto de medicamentos, falsidade ideológica e adulteração de local do crime. Além disso, outros profissionais do serviço de emergência foram indiciados por suspeita de interferência na cena do crime, aumentando a complexidade do caso.
A defesa do suspeito nega todas as acusações, apontando supostas falhas na condução das investigações e alegando inocência. O caso chamou a atenção pela mobilização de familiares e amigos, que exigem justiça. Enquanto isso, novos desdobramentos sobre as circunstâncias do crime continuam sendo apurados, incluindo relatos de um episódio anterior envolvendo suposta dopagem da vítima.