A Polícia Federal concluiu um inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, envolvendo figuras políticas e militares de destaque. Entre os indiciados, está um ex-presidente que negou qualquer participação no planejamento de impedir a posse presidencial ou em supostos planos de atentados contra lideranças do país. A investigação, parte da Operação Contragolpe, resultou na prisão de militares e de um policial federal, trazendo à tona acusações graves que foram amplamente debatidas nos últimos dias.
Em entrevista à imprensa, o político reiterou sua negativa de envolvimento, alegando que nunca endossou qualquer iniciativa de golpe e afirmando que as discussões que chegaram a ele envolviam apenas ações dentro do escopo constitucional, como um possível estado de sítio, condicionado à aprovação do Congresso. Ele destacou que, no contexto da Presidência, várias pessoas trabalhavam no mesmo prédio, e que possíveis planos individuais não teriam relação direta com ele.
O relatório final da investigação, com mais de 800 páginas, foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e será compartilhado com a Procuradoria-Geral da República. Caberá ao PGR avaliar as evidências e decidir sobre possíveis denúncias ou a necessidade de novas diligências. A conclusão do inquérito abre caminho para discussões jurídicas que podem impactar o cenário político brasileiro.