Na quarta-feira (13), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afastou policiais civis que haviam sido denunciados por um empresário, vítima de execução no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro. A vítima, que havia colaborado com investigações sobre crimes envolvendo facções criminosas, foi assassinada a tiros por dois homens encapuzados e armados com fuzis. O caso está sendo investigado por uma força-tarefa formada por diversas instituições, incluindo a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Polícia Federal. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi identificado ou preso.
A principal linha de investigação é que o empresário tenha sido morto devido às suas denúncias contra membros de uma organização criminosa e agentes de segurança. De acordo com as autoridades, ele havia delatado um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo policiais e integrantes de facções. Além disso, ele denunciou tentativas de extorsão feitas por agentes da Polícia Civil pouco antes de ser morto. A investigação também apura a possível participação de outros envolvidos, como um agente penitenciário e devedores com os quais o empresário tinha relações financeiras.
A Polícia Federal e o Ministério Público acompanham as apurações, incluindo a análise de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. Outras linhas de investigação consideram a possibilidade de o assassinato ter sido motivado por uma dívida financeira não quitada pelo empresário, que teria adquirido joias avaliadas em cerca de R$ 1 milhão. Além disso, a força-tarefa investiga a possível omissão de agentes da Guarda Civil Municipal, que não estavam presentes no local durante o ataque. O caso segue em aberto, com múltiplas hipóteses sendo analisadas pelas autoridades.