Investigações conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas revelaram um caso considerado o mais grave de assassinatos em série na história recente de Maceió. Um homem de 42 anos foi preso sob suspeita de cometer dez homicídios em um período de dez meses, todos em um raio de 800 metros de sua residência. As vítimas incluem sete mulheres e três homens, com idades não divulgadas, e o padrão dos crimes envolvia ações noturnas e o uso de roupas escuras para evitar identificação. A polícia confirmou que a arma usada nos crimes foi apreendida durante a prisão.
O acusado confessou parte dos homicídios, justificando suas ações com alegações de envolvimento das vítimas em atividades criminosas, embora a polícia refute essas informações. O celular do suspeito foi crucial para as investigações, contendo registros das vítimas, datas dos crimes e imagens das lápides. A perícia também encontrou evidências de que ele planejava novos ataques, incluindo listas com possíveis futuras vítimas e detalhes de sobreviventes de tentativas anteriores.
Autoridades locais consideram o caso emblemático devido à gravidade dos atos e aos traços de premeditação. Entre os elementos encontrados, destacam-se a obsessão do suspeito por perfis específicos de vítimas e o hábito de armazenar notícias relacionadas aos crimes. A polícia agora investiga outros homicídios registrados entre 2019 e 2020 para determinar se há conexões com este caso.