A investigação sobre o envenenamento de duas crianças no Rio de Janeiro revelou que o crime foi cometido por um homem que buscava reatar seu relacionamento com a mãe de uma das vítimas. Inicialmente, a polícia suspeitou de um bombom envenenado oferecido por uma mulher desconhecida, mas novos depoimentos e evidências, como imagens de câmeras de segurança, desmentiram essa versão. A verdadeira causa das mortes foi o consumo de açaí adulterado com chumbinho, oferecido pelo suspeito a uma das vítimas, que dividiu a bebida com o outro menino. Ambos faleceram após ingerirem a substância tóxica, com uma das crianças morrendo logo após o incidente e a outra dez dias depois.
A motivação do crime está relacionada a uma tentativa de reconciliação do suspeito com a mãe de uma das vítimas, após o fim do relacionamento. O homem pretendia envenenar a criança e, em seguida, “salvá-la” para impressionar a mulher e tentar retomar a convivência. De acordo com as investigações, o suspeito já havia demonstrado um comportamento controlador e ciumento, o que reforçou a teoria de que o crime foi premeditado. O depoimento de familiares ajudou a polícia a identificar a verdadeira sequência de eventos, que desmascarou a primeira versão do caso.
Com o avanço da investigação, foi possível concluir que o envenenamento não foi intencional para ambas as vítimas, mas sim o resultado de uma tragédia decorrente da ingestão de uma substância tóxica. O suspeito, que inicialmente tentou fugir da responsabilidade, acabou se entregando à polícia, sendo apontado como o responsável pela morte dos meninos. A morte de uma das vítimas foi acidental, pois a criança ingeriu uma quantidade maior do veneno, consumindo o restante do açaí que estava mais concentrado com a substância tóxica.