As inundações na Espanha agravaram-se recentemente, resultando em um aumento das fatalidades para 222, com a maioria das vítimas na região de Valência. Uma nova tempestade afetou a área de Barcelona, onde, no aeroporto El Prat, choveu o equivalente a três meses em apenas quatro horas, levando ao cancelamento e atraso de cinquenta voos. Em Tarragona, a 250 km de Valência, o leito do rio transbordou, intensificando os efeitos das chuvas. As equipes de resgate estão concentradas em buscar desaparecidos em garagens subterrâneas e porões, enquanto milhares de casas permanecem sem eletricidade.
Os moradores de Valência manifestaram sua insatisfação com o governo, acusando-o de negligência por não emitir alertas adequados sobre as chuvas e pela demora nas operações de socorro. Em resposta à situação, um navio militar foi enviado à região com veículos para auxiliar nas operações de emergência. Enquanto isso, as críticas se intensificaram, com relatos de protestos onde moradores expressaram sua frustração de maneira direta, incluindo o lançamento de lama contra autoridades.
A situação política também se complicou, com o primeiro-ministro enfrentando protestos durante sua visita à região, onde um incidente envolvendo manifestantes exigiu sua retirada por questões de segurança. As autoridades emitiram um alerta vermelho para mais chuvas, sinalizando que os desafios enfrentados pelas comunidades afetadas ainda não estão resolvidos. O impacto das inundações e a resposta governamental continuam a ser temas de grande discussão na sociedade espanhola.