Autoridades da Coreia do Sul relataram interferências nos sinais de GPS em seu território, atribuindo a responsabilidade à Coreia do Norte, com operações originadas das cidades de Haeju e Kaesong, próximas à fronteira entre os países. Os problemas, que começaram na última sexta-feira, têm impactado principalmente os transportes aéreo e marítimo na região, exigindo atenção redobrada de aeronaves e embarcações operando no Mar Amarelo.
Em resposta, o exército sul-coreano orientou forças navais e aéreas a manterem-se em alerta diante da possibilidade de novos incidentes. A crescente interferência nas comunicações intensifica o clima de vigilância e a tensão na área, com Seul exigindo publicamente que a Coreia do Norte interrompa as atividades e responsabilizando-a por quaisquer danos que possam decorrer.
Esses eventos se somam ao contexto de longa rivalidade entre as duas nações, que seguem tecnicamente em conflito desde o armistício da Guerra da Coreia nos anos 1950. Recentemente, novos lançamentos de mísseis de ambas as partes reacenderam os temores de escalada militar, refletindo o delicado equilíbrio de poder e a constante vigilância que marca a península coreana.