A insuficiência cardíaca crônica atinge cerca de 64 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS, sendo uma das principais causas de internação no Brasil. A condição, que ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do organismo, provoca sintomas como falta de ar progressiva e inchaço nas pernas. Esses sintomas podem limitar significativamente a rotina do paciente, muitas vezes piorando ao longo do tempo. A cardiologista Lídia Moura destaca que a insuficiência cardíaca, embora grave, pode ser controlada com tratamento adequado, especialmente quando diagnosticada precocemente.
A doença tem causas diversas, incluindo hipertensão, doenças das válvulas cardíacas, infartos acumulados e condições como diabetes e obesidade. Fatores genéticos, doenças autoimunes, como a Doença de Chagas, e até efeitos colaterais de tratamentos contra o câncer podem estar envolvidos. O estilo de vida, como o consumo excessivo de álcool, também é um fator de risco. A insuficiência cardíaca é frequentemente a fase final de outras doenças cardíacas, o que reforça a importância de monitorar a saúde do coração ao longo da vida.
Os avanços médicos têm permitido que os pacientes vivam mais e com maior qualidade de vida, mas o tratamento deve ser individualizado, levando em conta as comorbidades e o histórico de saúde de cada pessoa. A conscientização sobre os sintomas e a busca por diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações mais graves e melhorar o prognóstico. Apesar dos desafios, os tratamentos modernos oferecem esperança e melhores perspectivas aos pacientes.