A Polícia Federal iniciou uma investigação em parceria com a Polícia Civil de São Paulo para esclarecer o homicídio ocorrido na última sexta-feira (8) no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, um dos pontos de maior movimentação do espaço. A apuração está sendo conduzida no âmbito da função de polícia aeroportuária, visando identificar os responsáveis e as circunstâncias do crime.
A vítima era investigada por suspeitas de envolvimento com atividades de lavagem de dinheiro relacionadas ao crime organizado em São Paulo. Fontes do Ministério Público apontam que ele teria colaborado com investigações ao firmar um acordo de delação premiada para auxiliar no desmonte de atividades ilícitas da facção e também de agentes possivelmente comprometidos com os mesmos crimes. O ataque foi registrado por câmeras de segurança, e as autoridades relatam a ação de dois homens encapuzados que dispararam várias vezes antes de fugir em um veículo.
Mesmo com a oferta de proteção por parte do Ministério Público, a vítima recusou a escolta oficial e optou por contratar segurança privada. No entanto, no momento do ataque, o grupo de escolta particular não estava presente. Promotores responsáveis prometeram acompanhar o inquérito e classificaram o episódio como um desafio à ordem pública e ao papel do Estado em garantir a segurança da sociedade.
