A maquiagem, vista como uma ferramenta de autoestima e autocuidado, ainda enfrenta desafios de inclusão e representatividade para mulheres negras. A dificuldade em encontrar produtos adequados para diferentes tons de pele é recorrente, especialmente para peles retintas, que apresentam subtons específicos pouco considerados pela indústria. Essa exclusão reflete uma história de invisibilidade e preconceito dentro do setor de cosméticos.
Embora alguns avanços tenham ocorrido, como o aumento da diversidade de cores disponíveis no mercado, profissionais como maquiadoras e especialistas destacam que as opções ainda são insuficientes para abranger a complexidade dos tons e subtons da pele negra. Essa limitação gera frustrações e inseguranças entre mulheres que frequentemente enfrentam erros na aplicação de maquiagem e falta de representatividade em produtos e campanhas publicitárias.
A solução exige investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento por parte das marcas, considerando a diversidade em seus testes e linhas de produtos. A inclusão, além de suprir uma demanda técnica, representa uma valorização social e emocional, oferecendo às mulheres negras um sentimento de pertencimento e confiança.