Os mercados financeiros começam a quarta-feira (27) em queda, com os índices futuros dos Estados Unidos, como Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, registrando leves perdas. O movimento ocorre em um cenário de liquidez reduzida, devido à proximidade do feriado de Ação de Graças. A atenção dos investidores está voltada para a divulgação do deflator PCE, indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve (Fed), com expectativas de alta de 2,7% no núcleo. A reação dos mercados a esse dado será crucial para as projeções sobre a política monetária do Fed em sua reunião de dezembro. Além disso, os dados de auxílio-desemprego, balança comercial e PIB do terceiro trimestre também estão no radar dos investidores.
Na Ásia, os mercados encerraram o pregão de forma mista. Enquanto o índice Shanghai SE subiu 1,53%, impulsionado por dados positivos de produção de aço e do mercado de minério de ferro, o Nikkei do Japão e o Kospi da Coreia do Sul registraram quedas, refletindo preocupações com os lucros industriais da China, que apresentaram uma queda de 10% em outubro. Na Austrália, a inflação ficou abaixo das expectativas, com o índice de preços ao consumidor subindo 2,1% em outubro, o que gerou reações mistas nos mercados locais.
Na Europa, os mercados também operaram em baixa, com destaque para a reação dos investidores às recentes nomeações de Donald Trump, que reforçam a agenda tarifária do futuro presidente. O impacto das tarifas sobre o comércio global continua a ser um tema de preocupação. As bolsas europeias reagiram negativamente, com o FTSE 100 subindo marginalmente e o DAX da Alemanha, o CAC 40 da França e o FTSE MIB da Itália apresentando perdas. No mercado de commodities, o petróleo e o minério de ferro tiveram alta, impulsionados pela expectativa de um possível cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, além da expectativa de reunião da OPEP+ no final de semana. O Bitcoin também registrou um aumento de 2,28%, sendo negociado a US$ 93.332.