O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma alta de 0,15% na segunda quadrissemana de novembro, após um aumento de 0,32% na primeira quadrissemana. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice apresenta um crescimento de 4,28%. Quatro das oito classes de despesas apresentaram decréscimos em relação à quadrissemana anterior, com destaque para os grupos Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação, que foram influenciados por quedas nos preços de eletricidade, roupas infantis, artigos de higiene e telefonia.
Por outro lado, os grupos Alimentação, Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação apresentaram aumentos. A alimentação teve um destaque positivo, especialmente com os preços de carnes bovinas e produtos como o tomate e o contrafilé, que registraram altas consideráveis. A categoria de Despesas Diversas também teve um acréscimo, com o preço de cigarros subindo 2,4%. Em transporte, a variação foi estável, com as altas nos reparos automotivos sendo contrabalançadas pela queda no preço de automóveis usados.
Entre as influências mais significativas no aumento do índice, destacam-se os custos com plano de saúde, refeições em bares e restaurantes, além de alguns alimentos como tomate e limão. No entanto, houve quedas nos preços de itens como eletricidade residencial, passagem aérea e algumas frutas, como banana-prata e manga, que contribuíram para um alívio na inflação semanal. O comportamento variado dos preços reflete as flutuações nas diferentes classes de despesas, evidenciando a complexidade dos fatores que influenciam o custo de vida no Brasil.