O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou altas em oito dos nove grupos de produtos e serviços analisados em novembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único grupo que apresentou deflação foi o de Educação, que teve um leve recuo de 0,01%, sem impacto significativo no índice geral. A alimentação e bebidas lideraram os aumentos, com uma alta de 1,34%, seguida pelos grupos de Transportes (0,82%) e Despesas Pessoais (0,83%).
Entre os demais grupos que registraram aumento, destacam-se Habitação (0,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18%), Vestuário (0,36%) e Comunicação (0,11%). Artigos de Residência também teve uma pequena elevação de 0,11%, mas com impacto nulo no índice geral. Embora a maioria dos itens tenha registrado variação positiva, o impacto acumulado nos preços foi mais expressivo nos setores ligados ao consumo básico, como alimentação e transportes.
O resultado geral do IPCA-15 reflete a alta de preços em todas as 11 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Porto Alegre teve o menor aumento (0,25%), enquanto Recife registrou o maior índice de inflação (0,94%) entre as capitais monitoradas, indicando variações regionais significativas. O índice é uma das principais referências para medir a inflação no Brasil e serve como base para ajustes em políticas econômicas e monetárias.