Um fotógrafo foi ferido e internado após ser atingido por um rojão durante a final da Copa do Brasil, na Arena MRV, em Belo Horizonte. O profissional, que cobria o jogo entre Atlético-MG e Flamengo, sofreu fraturas e lesões graves nas mãos e nos pés. A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de Minas Gerais (Arfoc-MG) lamentou o ocorrido, reforçando que já havia alertado sobre falhas de segurança na arena. Em resposta, o Atlético-MG comprometeu-se a colaborar com as investigações para identificar os envolvidos.
Durante a partida, o árbitro Raphael Claus registrou o lançamento de bombas e copos, todos provenientes da torcida do time mandante, conforme a súmula. Além disso, houve uso de lasers contra o goleiro adversário, uma invasão de campo e outra tentativa de invasão momentos antes da premiação. A situação provocou uma paralisação de sete minutos após um gol do Flamengo, e a segurança local precisou conter os invasores com a ajuda da Polícia Militar, que usou gás de pimenta.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) poderá julgar e penalizar o Atlético-MG, conforme o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que estabelece multas e perda de mando de campo em casos de arremesso de objetos. No entanto, o clube poderá ser isento de punição caso consiga identificar e responsabilizar os autores dos incidentes, como previsto no próprio código. A Federação Mineira de Futebol expressou solidariedade ao fotógrafo e lamentou os eventos violentos que marcaram a final.