Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, duas explosões ocorreram nas imediações da Praça dos Três Poderes, em Brasília, levando o local a ser isolado na manhã seguinte para investigações. A Polícia Federal (PF) investiga o caso como um possível atentado de motivação política, após a descoberta de um carro com explosivos no estacionamento da Câmara dos Deputados. O proprietário do veículo foi encontrado morto nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações, o indivíduo havia publicado em suas redes sociais horas antes do incidente, demonstrando intenções de cometer um ataque e criticando os líderes dos Três Poderes.
De acordo com relatos da Polícia Civil, a primeira explosão ocorreu em frente à Câmara dos Deputados e a segunda, em frente ao STF. O suspeito, ao ser avistado deixando o veículo, foi inicialmente considerado uma pessoa fugindo do fogo, mas logo se confirmou que ele era o autor do atentado. Após se aproximar da sede do STF e ser impedido de entrar, o indivíduo foi observado agindo de maneira suspeita e tentando detonar outros artefatos na área, o que resultou em sua morte durante o evento. A investigação também revela que o autor tinha uma conexão com teorias da conspiração e foi candidato a vereador em 2020, mas não obteve sucesso nas eleições.
A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que a área permaneceria isolada até a confirmação da segurança do local. A PF e as forças de segurança locais continuam apurando as circunstâncias do incidente e verificando se há conexão com grupos ou ideologias extremistas. A motivação política, se confirmada, levaria o caso a ser relatado ao STF, que já lida com outras investigações relacionadas ao ataque aos Três Poderes de janeiro de 2023. A situação continua sendo monitorada pelas autoridades, com foco na análise do material encontrado e nos movimentos do autor nas horas anteriores ao atentado.