No município de Bonito, suspeita-se que incêndios recentes tenham sido provocados por uma técnica de queima controlada, que visa a limpeza do solo. Os moradores da região estão alarmados com o avanço das chamas, que começaram a se intensificar desde o dia 31 de outubro. As autoridades locais, incluindo o Corpo de Bombeiros, estão empenhadas em controlar os incêndios e evitar que se espalhem ainda mais.
Em Altamira, a ilha do Arapujá também enfrenta um incêndio que já dura pelo menos três dias. Para conter as chamas, aproximadamente 50 bombeiros, em colaboração com a Força Nacional e militares treinados, foram mobilizados. A localização da ilha e as condições ambientais têm dificultado o combate ao fogo, que já causou a morte de diversos animais e está afetando ecossistemas locais.
O governador do estado havia decretado situação de emergência em setembro devido ao agravamento das queimadas e à seca prolongada, que facilitou a propagação das chamas. O decreto, ainda em vigor, proíbe queimadas em todo o Pará e prevê sanções para quem desrespeitar as normas, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de ações preventivas e de combate mais efetivas.
