O Conselho Deliberativo do Corinthians convocou uma reunião extraordinária para o dia 28 de novembro com o objetivo de votar o pedido de impeachment do atual presidente, motivado por suspeitas de irregularidades no contrato de patrocínio máster com uma empresa investigada pela Polícia Civil. O presidente, em resposta, criticou a convocação, alegando que a Comissão de Ética do clube havia recomendado a suspensão do processo até a conclusão das investigações. Ele argumenta que a votação neste momento compromete o planejamento do clube para a temporada de 2025, além de ser um desrespeito à instituição.
O processo de impeachment, que também envolve outros membros da gestão, possui um viés político significativo, exigindo aprovação tanto do Conselho Deliberativo quanto, posteriormente, da Assembleia Geral dos sócios. Enquanto isso, a oposição no clube defende o andamento do processo, destacando que o presidente terá oportunidade de apresentar sua defesa. A situação ocorre em meio à evolução esportiva do time no Campeonato Brasileiro, o que amplia as preocupações sobre possíveis impactos administrativos e desportivos.
Em nota oficial, o presidente manifestou indignação com a convocação e defendeu seu mandato, alegando que a iniciativa viola princípios democráticos e prejudica o avanço da profissionalização do clube. Ele reafirmou seu compromisso com a transparência e o respeito à instituição, alertando contra qualquer ação que possa ser interpretada como golpe. O debate, portanto, reflete um momento crítico de embate entre interesses políticos e a gestão administrativa do clube.