A psoríase é uma condição autoimune caracterizada por lesões avermelhadas na pele, descamação e coceira. Um estudo da Ipsos, encomendado pela Bristol Myers Squibb, revelou que os pacientes levam, em média, cinco anos para receber um diagnóstico adequado, com apenas 1% conseguindo ser diagnosticado em menos de um ano. Os sintomas costumam surgir entre os 20 e 35 anos, e fatores como infecções, estresse e mudanças climáticas podem ser gatilhos para o seu desenvolvimento. A pesquisa indicou que cerca de 64% dos entrevistados relataram sintomas como coceira, dor na pele e lesões inflamadas.
Além dos desafios físicos, a psoríase afeta significativamente a saúde emocional dos pacientes. Os dados mostraram que 70% dos participantes sentem um impacto negativo em seu bem-estar emocional devido à condição. A baixa autoestima e o desconforto físico foram mencionados por 81% dos entrevistados, que também relataram vivências de ansiedade, estresse e depressão. Esses aspectos emocionais são frequentemente subestimados, mas desempenham um papel crucial na vida das pessoas afetadas.
Embora a psoríase não tenha cura, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O dermatologista Ricardo Romiti destaca que muitos indivíduos tentam lidar com a doença sem orientação médica, muitas vezes confundindo-a com alergias. Essa confusão pode atrasar tanto o diagnóstico quanto o tratamento adequado, ressaltando a importância de uma conscientização maior sobre a psoríase e seus efeitos abrangentes.