Novas imagens obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mostram um homem comprando fogos de artifício em uma loja de Ceilândia, no Distrito Federal, antes de realizar um atentado no Supremo Tribunal Federal (STF). As compras ocorreram nos dias 5 e 6 de novembro, totalizando R$ 1,5 mil, sendo pagas via débito. O dono do estabelecimento reconheceu o comprador e se apresentou espontaneamente à polícia. A loja foi identificada como regular, e a principal compra do homem foi tubo de PVC, utilizado posteriormente para modificar os fogos de artifício e aumentar sua potência.
A Polícia Federal (PF), que investiga o caso por meio da Divisão Anti-terrorismo, está analisando o celular apreendido do suspeito, que foi encontrado em um trailer próximo ao STF e à Câmara dos Deputados. A perícia no aparelho, realizada no Instituto Nacional de Criminalística (INC), busca mais informações sobre a preparação do atentado, que culminou na morte do homem após detonar explosivos na noite de 13 de novembro.
Além disso, a PF segue coletando detalhes sobre a origem e os preparativos do ataque, enquanto as investigações se concentram em entender o processo que levou à modificação caseira dos fogos de artifício. O incidente gerou uma série de medidas de segurança reforçadas na área central de Brasília, incluindo a mobilização de esquadrões antibomba após a descoberta de objetos suspeitos.