Imagens de câmeras de segurança trouxeram uma reviravolta a um caso inicialmente registrado como suicídio, ocorrido em Belo Horizonte há dois anos. A vítima, uma advogada, morreu após cair de uma janela em circunstâncias que geraram dúvidas entre familiares e investigadores. As gravações contradizem a versão inicial dos acontecimentos e apontam inconsistências no depoimento de uma pessoa próxima à vítima, levantando a suspeita de homicídio.
A análise das imagens revelou uma sequência de eventos que inclui a tentativa de ocultação de evidências no apartamento onde o crime ocorreu, como a limpeza de manchas e a remoção de objetos. A investigação concluiu que houve sinais de violência antes da queda da vítima, e os elementos coletados indicam que a cena do crime foi alterada. A polícia também identificou falhas no levantamento inicial de provas, como a ausência de verificação imediata das câmeras de segurança.
Apesar das alegações de inocência por parte da defesa da pessoa investigada, os novos elementos reunidos reforçam a tese de homicídio. Familiares e amigos da vítima questionam a condução inicial do caso e acreditam que as evidências eram suficientes para uma prisão em flagrante. O caso segue aguardando julgamento, e a divulgação das imagens trouxe maior atenção para o desenrolar das investigações.