O Ibovespa, índice da B3, registrou uma queda de 1,23% nesta sexta-feira (1º), fechando a 128.120,75 pontos, o nível mais baixo desde 7 de agosto. O volume financeiro da sessão foi de R$ 21,8 bilhões, refletindo a pressão sobre o câmbio e a percepção de demora nas ações do governo relacionadas às despesas públicas. Essa situação resultou em uma curva de juros em alta e um apetite reduzido por ações na Bolsa. Na semana, o índice acumulou uma perda de 1,36%, e ao longo do ano já recuou 4,52%.
No cenário internacional, o Ibovespa apresentou desempenho desalinhado em relação a Nova York, onde o Nasdaq fechou com ganhos de 0,80%. A fraca geração de empregos nos Estados Unidos, com apenas 12 mil vagas criadas em outubro, aumentou as expectativas de um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve na próxima reunião. As ações da Petrobras, Bradesco e Vale também sofreram perdas, enquanto algumas empresas, como Gerdau e Eztec, destacaram-se com pequenos ganhos.
Além das movimentações no mercado financeiro, a viagem do ministro da Fazenda à Europa gerou preocupação sobre a urgência das reformas fiscais no Brasil. Os investidores continuam atentos ao cenário econômico, enquanto a volatilidade nas ações e a alta do dólar, que fechou a R$ 5,87, refletem um clima de incertezas que permeia o ambiente de negócios.