Na terça-feira, 26 de novembro, as forças navais egípcias realizaram um resgate que resultou na recuperação de cinco sobreviventes e quatro corpos, após o naufrágio de um iate turístico na cidade costeira de Marsa Alam, no Mar Vermelho. O acidente ocorreu no dia anterior, quando o iate Sea Story, que transportava 44 passageiros, foi atingido por uma grande onda que causou o naufrágio. As autoridades informaram que até o momento, 33 pessoas foram resgatadas, enquanto sete continuam desaparecidas. Entre os sobreviventes estão cidadãos de diversos países, incluindo Bélgica, Egito, Suíça e Finlândia.
O naufrágio aconteceu a cerca de 46 milhas náuticas de Marsa Alam, e a embarcação, um liveaboard projetado para viagens prolongadas no mar, não apresentava problemas técnicos. A Autoridade Meteorológica do Egito havia alertado sobre o mau tempo no fim de semana, recomendando cautela em atividades marítimas, devido às turbulências e ondas altas. O Sea Story, que havia partido de Ghalib no domingo, estava programado para chegar a Hurghada após cinco dias de viagem. No entanto, foi atingido por fortes ondas no dia 25, virando em questão de minutos, com alguns passageiros ainda dentro das cabines.
O governo local e o exército egípcio continuam coordenando a operação de resgate, enquanto as autoridades seguem a busca pelos desaparecidos. O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha e da Polônia confirmaram a presença de cidadãos de seus países entre os desaparecidos. O Sea Story foi construído em 2022 e estava em conformidade com as regulamentações de segurança, tendo passado pela última inspeção em março deste ano. O acidente ocorreu em uma região famosa por suas praias e vida marinha, que atraem turistas, especialmente para atividades de mergulho, embora alguns pontos da área sejam conhecidos por suas condições desafiadoras.