Hospitais na Faixa de Gaza podem fechar ou reduzir drasticamente suas operações em até 48 horas devido à falta de combustível, essencial para manter geradores de energia em funcionamento. A crise, agravada pela escassez elétrica e bloqueios na entrada de combustível, foi destacada em comunicado do Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas. A Organização Mundial da Saúde também manifestou preocupação com o impacto nos pacientes, incluindo aqueles em estado crítico, além da equipe médica de um dos poucos hospitais parcialmente ativos no norte de Gaza.
O cenário nos hospitais reflete uma grave crise humanitária no território devastado por conflitos. Em um dos casos mais críticos, o hospital Kamal Adwan foi atingido por ataques aéreos israelenses que danificaram sua infraestrutura, dificultando ainda mais os esforços médicos. Segundo relatos, o impacto da ofensiva militar, que visa neutralizar atividades de grupos armados, deixou dezenas de mortos e feridos, além de afetar civis que já enfrentam condições extremas de vulnerabilidade.
Desde outubro, a escalada de violência na região resultou em milhares de mortes de ambos os lados, com números crescentes de vítimas civis no território palestino. Ataques e represálias intensificaram a crise, enquanto a comunidade internacional continua expressando preocupação com o alto custo humano do conflito. A situação crítica nos hospitais de Gaza ressalta a necessidade urgente de ações para aliviar o sofrimento da população local.