Um candidato que foi aprovado em um concurso público para o cargo de técnico judiciário em São Paulo não foi convocado para a nomeação devido a uma confusão com um homônimo, que assumiu a vaga. Desde agosto de 2023, o homônimo ocupa o cargo, e a situação foi descoberta pelo candidato ao buscar informações no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Após verificar que não havia sido chamado, ele soube que o cargo já estava ocupado por outra pessoa com o mesmo nome, que não prestou a prova do concurso.
A investigação da Polícia Federal (PF) revelou que o homônimo foi alertado sobre sua nomeação por uma amiga e, ao acionar o TRT-2 para atualização cadastral, acabou recebendo a convocação para o cargo. Um analista do tribunal confirmou que a alteração dos dados não ocorreu por má fé e que a servidora envolvida na atualização estava sobrecarregada de trabalho. O analista, que prestou depoimento à PF, afirmou que a pessoa que assumiu a vaga não recordava se havia realizado a prova do TRT-2.
Atualmente, a PF investiga o caso, sem prazo definido para conclusão, e a Advocacia-Geral da União (AGU) convocou o analista para prestar esclarecimentos adicionais. Este incidente destaca a importância da correta gestão de informações em processos seletivos, além de ressaltar os possíveis prejuízos causados por erros administrativos.