A holding responsável por clubes de futebol, incluindo um dos principais times da França, enfrenta uma crise financeira que pode levar ao rebaixamento do Lyon para a segunda divisão do Campeonato Francês. A decisão foi anunciada pela Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), que exige a regularização de pendências financeiras até junho de 2025. Caso contrário, o clube sofrerá sanções severas, incluindo a proibição de inscrever novos jogadores. O Lyon, atualmente em boa posição na tabela do campeonato, corre o risco de rebaixamento, independentemente de seus resultados esportivos.
A holding enfrenta um déficit significativo, estimado em 25,7 milhões de euros, e uma dívida global de aproximadamente 500 milhões de euros. Para mitigar a situação, a empresa tenta vender parte de suas ações em outro clube europeu e aposta na negociação de jogadores talentosos para o mercado internacional. Paralelamente, foi anunciado um plano de recapitalização de US$ 1,1 bilhão para quitar dívidas e possibilitar a abertura de capital na Bolsa de Nova York até 2025.
Apesar dos esforços para garantir a estabilidade financeira, desafios persistem, incluindo a necessidade de um empréstimo substancial para cobrir dívidas anteriores. A holding enfrenta pressão tanto de entidades regulatórias quanto do mercado, em um cenário que reflete a crescente rigidez do fair play financeiro na Europa. A situação evidencia as complexidades de gerir uma rede global de clubes e as implicações das exigências financeiras no futebol moderno.
