Novembro é o mês dedicado à conscientização sobre os cuidados com bebês prematuros, e no Dia Mundial da Prematuridade, diversas histórias de luta e superação foram compartilhadas, destacando as dificuldades enfrentadas por famílias de bebês nascidos antes das 37 semanas. A conscientização foi simbolizada pela iluminação do Cristo Redentor com a cor roxa, e, ao longo do mês, muitas iniciativas têm sido realizadas para sensibilizar o público sobre a importância do cuidado neonatal. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros anualmente, representando aproximadamente 12% dos partos no país.
O relato de um casal que enfrentou a prematuridade com trigêmeos exemplifica os desafios desse tipo de gestação. Com 29 semanas de gestação, os três bebês nasceram e passaram por semanas de cuidados intensivos. A menina, que inicialmente enfrentou complicações, foi a primeira a ter alta, seguida pelos dois meninos, que continuam o processo de recuperação. Os médicos destacam que as causas da prematuridade incluem problemas de saúde maternos como hipertensão e diabetes, além de gestações múltiplas, que aumentam os riscos para a saúde do bebê.
Além disso, o caso de uma menina nascida com apenas 335 gramas aos 26 semanas de gestação, que superou as chances mínimas de sobrevivência e segue sem sequelas, foi outro exemplo de resiliência. As histórias de Brenda, João, e de outras famílias ressaltam a importância de um acompanhamento médico adequado durante a gestação e do apoio contínuo após o nascimento. Médicos enfatizam que, apesar dos riscos, muitos bebês prematuros podem se recuperar completamente com o suporte adequado. O mês de conscientização busca chamar a atenção para a necessidade de cuidados e do acesso à saúde para gestantes e bebês em todo o país.