O líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou que o grupo revisou e respondeu positivamente à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos para encerrar os conflitos com Israel. Qassem destacou que a decisão de suspender as hostilidades agora depende da resposta de Israel, ressaltando que o Hezbollah continua comprometido com as negociações, aguardando os desdobramentos da situação. Segundo ele, ninguém pode garantir o sucesso das negociações, pois a eficácia do cessar-fogo depende da seriedade com que o governo israelense, liderado por Netanyahu, responderá.
A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que exige que o Líbano tenha o monopólio das armas na região fronteiriça, foi mencionada como um ponto de discórdia. Israel frequentemente acusa o Hezbollah de não cumprir o acordo, mantendo forças armadas próximas à fronteira. Por outro lado, o Líbano também apontou que Israel tem violado regularmente essa resolução. O impasse sobre a implementação dessa medida é uma das questões centrais nas tensões entre os dois países.
Enquanto as negociações de cessar-fogo continuam, o enviado dos EUA, Amos Hochstein, anunciou que viajaria de Beirute a Israel em uma tentativa de mediar um acordo. A comunidade internacional observa atentamente as negociações, na esperança de que uma solução pacífica possa ser alcançada para reduzir a violência na região. No entanto, a continuação das hostilidades ainda parece depender da postura de Israel nas próximas negociações.