O Hezbollah disparou cerca de 250 foguetes e outros projéteis contra Israel neste domingo, 24 de novembro, em um dos maiores ataques do grupo em meses, ferindo sete pessoas. O ataque foi uma resposta aos recentes bombardeios israelenses em Beirute, que também resultaram em vítimas no Líbano. Alguns dos foguetes disparados atingiram a área de Tel Aviv, enquanto os militares israelenses realizaram ataques aéreos em centros do Hezbollah, matando pelo menos 29 pessoas em Beirute. A escalada da violência acontece enquanto os esforços internacionais, liderados pelos Estados Unidos e pela União Europeia, tentam negociar um cessar-fogo para evitar uma guerra total entre os dois lados.
Além das vítimas civis, os ataques israelenses também afetaram o exército libanês, com pelo menos 40 soldados mortos desde o início do conflito, que se intensificou após o ataque do Hamas em Gaza em outubro de 2023. O Hezbollah, com apoio do Irã, justificou suas ações como uma solidariedade aos palestinos. No entanto, o governo do Líbano criticou os ataques israelenses, considerando-os uma agressão aos esforços de paz. A crise já desalojou milhões de pessoas e gerou um número significativo de mortos e feridos em ambos os lados da fronteira.
Apesar dos esforços diplomáticos, as negociações para um cessar-fogo continuam estagnadas, com a comunidade internacional pressionando por uma solução. A União Europeia está disposta a fornecer apoio financeiro ao exército libanês, com o objetivo de aumentar a presença das forças de paz da ONU no sul do Líbano, como parte de uma resolução que busca estabilizar a região. O impasse em torno do retorno dos reféns de Gaza também agrava a situação, com famílias aguardando uma solução para o drama humanitário em curso.