A onicofagia, ou o hábito compulsivo de roer as unhas, está frequentemente associado a condições como estresse, ansiedade e frustração. Quando o comportamento se torna um vício, pode levar ao agravamento de problemas de saúde, como feridas nas áreas ao redor das unhas, que podem infeccionar e gerar inflamações. Além disso, o hábito facilita a transferência de bactérias das mãos para a boca, aumentando o risco de cáries e infecções bucais.
Esse comportamento pode ter consequências graves para a saúde bucal, afetando principalmente os dentes anteriores e caninos, que ficam desgastados ou até fraturados devido ao contato constante com as unhas. Alterações no tamanho e alinhamento dos dentes podem prejudicar a mordida e afetar o funcionamento do sistema mastigatório, com impactos em funções como mastigar, falar e até respirar. O tratamento não deve ser apenas odontológico, mas também psicológico, com uma abordagem multidisciplinar para resolver as causas subjacentes do problema e evitar recaídas.
Em crianças, o hábito de roer as unhas, quando associado a outros comportamentos como o uso de chupeta, pode comprometer o desenvolvimento dos dentes decíduos e prejudicar o posicionamento dos dentes permanentes, necessitando de tratamentos ortodônticos mais complexos. Além disso, o ato de roer as unhas pode causar problemas como retração gengival, infecções, cáries, má oclusão e mau hálito, impactando diretamente na saúde bucal e geral do indivíduo. O controle desse hábito é fundamental para a prevenção de danos a longo prazo.