O governo anunciou um pacote de medidas econômicas com o objetivo de economizar R$ 327 bilhões em cinco anos, buscando conter o déficit nas contas públicas. Entre as principais ações está a limitação do crescimento do salário mínimo, que será ajustado com maior restrição, além do combate a supersalários no funcionalismo público. Também estão previstas mudanças como a redução de benefícios salariais e a elevação de tributos sobre indivíduos de alta renda, conhecidos como “super-ricos”.
Além do corte de gastos, foi apresentada uma proposta para isentar do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil por mês, uma ação que visa aliviar a carga tributária de famílias de renda média e baixa. Contudo, essa medida gerou surpresa e certo desconforto em setores do Congresso, especialmente pelo momento de seu anúncio, que coincidiu com a divulgação das demais propostas de ajuste fiscal.
Analistas avaliam as iniciativas de forma predominantemente positiva no que diz respeito ao potencial de redução do déficit público. No entanto, a inclusão da isenção do IR pode afetar as projeções iniciais de impacto fiscal. Todas as ações dependem de aprovação legislativa, e o governo enfrentará desafios políticos para implementar o pacote de maneira eficaz.