Os dados preliminares do Tesouro Nacional indicam que o governo central obteve um superávit primário próximo de R$ 40 bilhões em outubro. No acumulado do ano, até o mesmo mês, o déficit está em torno de R$ 70 bilhões. Esse valor cai para cerca de R$ 55 bilhões ao excluir os créditos extraordinários, que somam aproximadamente R$ 14 bilhões e não são considerados na meta fiscal.
Para o ano de 2024, o governo estabeleceu duas metas fiscais principais. A primeira é atingir um resultado primário neutro, com variação permitida de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo, o que limita o déficit a até R$ 28,8 bilhões. A segunda meta fixa o limite de despesas em R$ 2,089 trilhões, mantendo o controle sobre os gastos públicos para evitar ultrapassar o teto estipulado.
A equipe econômica se prepara para avaliar a necessidade de ajustes nas despesas no próximo relatório bimestral de receitas e despesas, previsto para 22 de novembro. Segundo o Tesouro, o desempenho da atividade econômica segue positivo, sem indícios de superaquecimento, o que pode contribuir para o cumprimento das metas fiscais projetadas para o próximo ano.