O governo espanhol aprovou um novo regime fiscal que inclui a prorrogação de um imposto sobre lucros extraordinários no setor bancário por três anos. O imposto será calculado de forma progressiva, entre 1% e 7%, com base nas receitas líquidas de juros e taxas dos bancos, substituindo a taxa fixa de 4,8%. A medida foi aprovada no Congresso por uma estreita margem, após acordo entre os partidos PSOE e Podemos.
O pacote fiscal também estabelece que grandes empresas com faturamento anual de pelo menos 750 milhões de euros paguem um imposto mínimo de 15% sobre seus lucros consolidados. A iniciativa está alinhada com uma diretiva europeia e visa garantir maior justiça tributária, ao mesmo tempo que aumenta a arrecadação para investimentos públicos.
A ministra da Fazenda espanhola destacou que a reforma fiscal representa um passo importante para melhorar a avaliação do país pela Comissão Europeia e assegurar o acesso a fundos europeus. Esses recursos são vistos como cruciais para fortalecer a economia, fomentar a criação de empregos e consolidar a posição de liderança da Espanha no cenário econômico europeu.