O Governo de Rondônia anunciou o afastamento de um secretário estadual e de uma servidora pública durante a Operação Dionísio, conduzida pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO). A operação investiga fraudes em contratos relacionados à organização de eventos festivos, como a Expovel 2023 e 2024, incluindo superfaturamento e favorecimento indevido na escolha de entidades para gerenciar essas festas. Entre os principais achados está o direcionamento na seleção da associação responsável pela Expovel 2023, que não possuía a capacidade técnica e legal necessária para gerenciar os recursos públicos destinados ao evento, no valor de R$ 9 milhões.
As investigações também revelaram que em 2024, uma outra associação foi contratada sem fins lucrativos, tendo o presidente uma ligação com agentes do Estado. Foi identificado um superfaturamento de R$ 4 milhões nos pagamentos das atrações artísticas, além de irregularidades como a cobrança indevida de acesso a camarotes que deveriam ser gratuitos. A operação visa esclarecer e combater crimes como fraude em contratos, desvio de verbas e falsidade ideológica, com o objetivo de preservar a transparência e a legalidade no uso dos recursos públicos.
Em resposta às acusações, o Governo de Rondônia reafirmou seu compromisso com a transparência e a correta utilização dos recursos públicos, destacando que não compactua com práticas corruptas. O governo informou que irá colaborar com todas as etapas da investigação, buscando esclarecer os fatos e reforçar a vigilância sobre a gestão pública. As ações visam garantir que os recursos sejam aplicados de forma ética e responsável, promovendo o desenvolvimento social e econômico do Estado.