O governo de Goiás, em parceria com a Prefeitura de Goiânia e a equipe de transição do novo prefeito, formou um gabinete de crise para gerenciar a escassez de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital. A iniciativa surgiu após uma redução significativa no número de leitos, o que resultou em um descompasso entre a demanda por internações e a capacidade dos hospitais locais. A criação do gabinete visa garantir uma resposta rápida e eficaz às necessidades da população, com a implementação de medidas que melhorem a gestão dos recursos e atendam de forma adequada os pacientes.
O gabinete começará suas atividades com um levantamento detalhado das condições das unidades de urgência e emergência da cidade. Essas informações irão alimentar um sistema de monitoramento em tempo real, que será acessível ao público e à mídia, permitindo maior transparência sobre a situação da saúde pública. A coordenação do gabinete será compartilhada entre as secretarias de Saúde Estadual e Municipal, além da equipe de transição da nova gestão municipal, que acompanhará a implementação das medidas.
Além de monitorar a ocupação dos leitos e os estoques de medicamentos, o sistema de monitoramento também reunirá dados sobre o transporte sanitário e as solicitações de internação, tanto na rede estadual quanto municipal. O objetivo é melhorar a eficiência no atendimento e evitar que pacientes precisem de internação em UTI, o que sobrecarrega ainda mais a rede hospitalar. A SES também buscará apoio do Ministério Público para regularizar pendências financeiras com fornecedores e prestadores de serviços essenciais à saúde.