Um tiroteio ocorrido na sexta-feira no terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, deixou quatro pessoas feridas e resultou na morte de um empresário. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou que todas as circunstâncias do crime serão investigadas com rigor e que os responsáveis enfrentarão punições severas, reafirmando seu compromisso em combater o crime organizado no estado. A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estão liderando a investigação para esclarecer os detalhes e possíveis conexões com atividades criminosas estruturadas.
O empresário morto era alvo principal do ataque e, segundo informações preliminares, estava sob ameaças devido a uma colaboração recente em investigações relacionadas a uma das principais facções criminosas do país. Ao menos 27 disparos foram efetuados no ataque, que feriu também outros três civis, incluindo motoristas de aplicativo e uma passageira. O quadro clínico dos feridos era estável até o início da noite, e um deles conseguiu prestar depoimento ainda no local. A ação foi considerada planejada e de alta violência, com indícios de retaliação.
Autoridades afirmaram que o empresário havia colaborado com o Ministério Público em informações sobre o envolvimento da facção no mercado imobiliário e em assassinatos de líderes internos. A empresa onde ele atuou como corretor esclareceu que sua relação com o empresário terminou anos atrás.