O governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, reconheceu uma falha na segurança do Presídio Estadual de Canoas (Pecan) após o assassinato de um detento dentro de sua cela. Em coletiva, o governador afirmou que cinco servidores foram afastados preventivamente enquanto investigações sobre como a arma chegou ao presídio são conduzidas. Entre os afastados estão o diretor do complexo, dois supervisores, o chefe de segurança e o responsável pela galeria no momento do crime.
A morte do detento, um dos criminosos mais procurados do estado, gerou preocupação nas autoridades de segurança, principalmente devido ao risco de retaliações entre facções criminosas. As investigações indicam que o assassinato foi realizado por membros de uma facção rival, usando uma janela da cela para disparar contra a vítima. O governo estadual tem reforçado a segurança dentro e fora dos presídios para evitar possíveis confrontos e garantir o controle do território.
Uma das hipóteses mais fortes é de que um drone tenha sido utilizado para transportar a arma até o interior do presídio. As autoridades de segurança estão investigando a possibilidade de envolvimento de agentes penitenciários no transporte da arma, enquanto reuniões estratégicas têm sido realizadas para minimizar os riscos de novos confrontos entre facções criminosas.