A General Motors (GM) anunciou a demissão de cerca de 1.000 funcionários em várias partes do mundo, com o objetivo de cortar custos em meio a um mercado automobilístico global cada vez mais competitivo. As demissões, que atingem principalmente trabalhadores de colarinho branco, foram comunicadas na última sexta-feira (15/11). A empresa enfatizou que a medida é parte de sua estratégia para otimizar a eficiência e alinhar sua estrutura de equipe com suas principais prioridades.
A GM e outras montadoras enfrentam uma transição desafiadora para a produção de veículos elétricos, com investimentos simultâneos em modelos a gasolina e em novas fábricas de baterias. Embora as vendas de veículos elétricos nos EUA tenham crescido 7,2% até setembro, o ritmo de expansão é mais lento em relação a 2023, o que exige da empresa uma adaptação rápida e um planejamento financeiro cuidadoso. A montadora também está focada em reduzir custos fixos, com a meta de cortar US$ 2 bilhões até o final deste ano.
Este movimento de demissões ocorre após a oferta de programas de aquisição a cerca de 5.000 funcionários da GM em abril, que visavam evitar cortes. Na época, a empresa havia afirmado que não previu demissões involuntárias no curto prazo, mas deixou claro que a reestruturação organizacional poderia ser necessária dependendo das condições econômicas e de mercado. O corte atual reflete a continuidade das ações da empresa para manter sua competitividade enquanto navega por um setor em transformação.