A General Motors (GM) demitiu cerca de 1.000 funcionários ao redor do mundo como parte de uma estratégia para reduzir custos e otimizar operações diante de um mercado automobilístico global competitivo. A maior parte dos cortes afetou trabalhadores de colarinho branco, envolvidos em funções administrativas e de gerenciamento. Em comunicado, a empresa afirmou que busca maior eficiência e foco em prioridades estratégicas, destacando seu objetivo de cortar US$ 2 bilhões em custos fixos até o final do ano.
As demissões ocorrem em um momento de transição para a indústria automotiva, com a GM equilibrando investimentos em veículos a gasolina e o desenvolvimento de sua linha de veículos elétricos. Apesar do crescimento mais lento nas vendas de veículos elétricos (VEs) em 2024, o setor ainda caminha para superar o recorde de vendas do ano anterior. A GM investe em infraestrutura para produção de VEs, como fábricas de baterias e aquisição de minerais essenciais, enquanto enfrenta desafios para direcionar capital de maneira eficiente.
A empresa conta com cerca de 150 mil funcionários no mundo, sendo 76 mil de colarinho branco. Em abril, a GM ofereceu planos de aquisição voluntária para reduzir seu quadro de funcionários e evitar demissões compulsórias. Apesar disso, os cortes atuais refletem ajustes necessários para atingir metas financeiras e posicionar a montadora no cenário da eletrificação automotiva.