A General Motors (GM) anunciou a demissão de cerca de 1.000 funcionários em escala global, principalmente de cargos administrativos e gerenciais, como parte de uma estratégia de redução de custos. As demissões integram o esforço da empresa para otimizar eficiência operacional e concentrar-se em suas prioridades estratégicas, em meio a um mercado automobilístico cada vez mais competitivo. As medidas foram confirmadas pela GM em comunicado, embora com poucos detalhes adicionais.
A montadora enfrenta o desafio de equilibrar o desenvolvimento de veículos movidos a combustíveis fósseis e os investimentos crescentes na transição para a mobilidade elétrica. Nos últimos anos, a GM tem alocado recursos para fábricas de baterias, montagem de veículos elétricos e fornecimento de minerais essenciais para essa nova geração de veículos. O mercado de carros elétricos nos Estados Unidos, embora com crescimento desacelerado, continua a expandir-se, com expectativas de vendas superiores ao recorde de 2023.
Com cerca de 150 mil empregados globalmente, a GM visa cortar US$ 2 bilhões em custos fixos até o final de 2024. No início do ano, a empresa já havia promovido saídas voluntárias para reduzir sua força de trabalho, mas, na ocasião, admitiu a possibilidade de cortes futuros. As recentes demissões refletem a busca da montadora por uma estrutura organizacional mais enxuta, alinhada às transformações da indústria automobilística.