Gestores de investimentos estão voltando seu olhar para o mercado externo, especialmente os Estados Unidos, em busca de rentabilidade para seus clientes. Com a inteligência artificial (IA) emergindo como um motor de eficiência, muitos acreditam que as instituições financeiras se beneficiarão significativamente dessa tecnologia, especialmente em áreas como programação e gerenciamento de riscos. O impacto positivo da IA é evidente nas grandes empresas de tecnologia americana, que têm atraído mais atenção e investimento.
Os gestores apontam que, apesar das tensões econômicas e da volatilidade do mercado, os Estados Unidos estão experimentando um processo de desinflação. A inflação, que atingiu 7% após a pandemia, tem mostrado sinais de redução, o que leva a uma expectativa de um “pouso suave” para a economia americana. Essa perspectiva otimista reflete-se na estratégia de investimento dos gestores, que preferem concentrar suas posições no mercado externo, especialmente nas ações de grandes bancos e empresas de tecnologia.
A dinâmica do mercado brasileiro também foi discutida, com a crença de que o país precisa rever sua abordagem econômica. Embora haja preocupações com riscos fiscais e a oscilação do dólar, a confiança na recuperação e na produtividade do emprego americano tem encorajado uma postura mais leve em relação a investimentos no Brasil. Os gestores se mostram otimistas em relação ao futuro das bolsas fora do país, com ênfase nas oportunidades trazidas pela inovação tecnológica.