O G7, composto pelas sete maiores economias do mundo, está tentando encontrar uma posição unificada sobre o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra um líder israelense. A decisão, tomada na semana passada, também incluiu outras figuras de destaque em relação a supostos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos em Gaza. A Itália, por meio de seu ministro de Relações Exteriores, Antonio Tajani, destacou a necessidade de uma postura conjunta entre os países do bloco. Ele mencionou a importância de avaliar um possível comunicado final que aborde esse tema durante as discussões com os ministros de Relações Exteriores.
Os Estados Unidos, membros do G7, rejeitaram a decisão do TPI, com o presidente Joe Biden qualificando-a de “escandalosa”. Apesar das discordâncias internas, a Itália busca alinhar as perspectivas dos países do grupo, propondo uma abordagem coordenada. Tajani, no entanto, indicou que ainda havia discussões em andamento sobre como o G7 poderia se posicionar oficialmente diante dessa situação.
O TPI emitiu os mandados contra autoridades israelenses e também contra uma liderança do grupo Hamas, todos relacionados a ações durante o conflito em Gaza. Israel, por sua vez, condenou a decisão do tribunal, considerando-a indevida e sem fundamento. O G7 segue negociando a melhor maneira de lidar com a delicada questão, que envolve tensões políticas e internacionais significativas.